Sobre

A Cidade Campinas em números História de Campinas

A Cidade

Situada na parte Leste de São Paulo, Campinas se destaca como polo metropolitano, tanto no campo econômico quanto no social.

A cidade conta com uma logística privilegiada: rodovias modernas, o melhor aeroporto do país, uma rede ferroviária que a conecta com o porto de Santos – o maior complexo portuário da América Latina – e amplo terminal rodoviário central com total acessibilidade.

Além disso, outros fatores contribuem para fazer de Campinas uma cidade surpreendente. Entre as 500 maiores empresas do mundo, 50 têm filiais em sua região metropolitana. Suas universidades estão entre as melhores do Brasil, concentrando 15% de toda a produção científica nacional.

Campinas também surpreende oferecendo uma ótima qualidade de vida. Com mais de 1 milhão de habitantes, a cidade oferece comércio diversificado, amplas áreas verdes e inúmeros espaços de lazer, esporte e cultura.

Isso é só um resumo de Campinas. Explore aqui as inúmeras possibilidades que fazem desta cidade a mais surpreendente do Brasil.

Brasão de Campinas

Informações Gerais

Fundação
14 de Julho de 1774
Gentílico
Campineiro
Prefeito
Dário Saadi
Vice-prefeito
Wanderley de Almeida
Presidente da Câmara
Luiz Rossini

Campinas em Números

População
Estimada
1.194.094
(IBGE 2018)
Área
Territorial
794,571 km2
(IBGE 2018)
Altitude em Relação
ao Nível do Mar
680 m
(Prefeitura de Campinas)
IDH em
Campinas
0,805
(2010)
PIB
per capita
R$ 49.876,62
(IBGE 2017)
Expectativa
de Vida
75,91 anos
(Fundação Seade 2014)

História de Campinas

A área em que hoje se acha instalada a cidade de Campinas conta com mais de 240 anos de história colonial/imperial/republicana e com milhares de anos de história indígena. Nos marcos de sua formação colonial, a cidade de Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Localizado nas margens de uma trilha aberta por paulistas do Planalto de Piratininga entre 1721 e 1730 (trilha que seguia em direção às recém descobertas minas dos Goiases), o povoamento do "Bairro Rural do Mato Grosso" teve início com a instalação de um pouso de tropeiros nas proximidades da "Estrada dos Goiases". O pouso das "Campinas do Mato Grosso" (erguido em meio a pequenos descampados ou "campinhos", em uma região de mata fechada) impulsionou várias atividades de abastecimento e promoveu uma maior concentração populacional, reunindo-se neste bairro rural, em 1767, 185 pessoas.

No mesmo período (segunda metade do século XVIII), ganhava forma também uma outra dinâmica econômica, política e social na região, associada à chegada de fazendeiros procedentes de Itu, Porto Feliz, Taubaté, entre outras cidades. Esses fazendeiros buscavam terras para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava. De fato, foi por força e interesse destes fazendeiros, ou ainda, por interesse do Governo da Capitania de São Paulo, que o bairro rural do Mato Grosso se fez transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana e dominavam a paisagem da região.

Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de cana, impulsionando, em pouco tempo, um novo ciclo de desenvolvimento. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de escravos e trabalhadores livres (de diferentes procedências), empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas.

No mesmo período (segunda metade do século XIX), a cidade começava a experimentar um intenso processo de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a cidade "agrária" de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No plano urbanístico, por exemplo, Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar suas vocações urbanas, sempre no propósito de impulsionar velhas e novas vocações, como a de polo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.

No mesmo percurso, a cidade passou a concentrar uma população mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do Estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo (composto de fábricas, agroindústrias e estabelecimentos diversos). Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico, marcado pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).

Esses novos bairros, implantados originalmente sem infraestrutura urbana, conquistaram melhores condições de urbanização entre as décadas de 1950 e 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a cidade a praticamente dobrar o tamanho de sua população.

Na atualidade, Campinas ocupa uma área de 794 quilômetros quadrados e conta com uma população de mais de 1 milhão de habitantes, distribuída por seis distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo, Nova Aparecida, Campo Grande e Nova Aparecida) e centenas de bairros. Este vigor econômico e social, trazido em especial pela ampliação de sua população trabalhadora, tem permitido a Campinas constituir-se como um dos polos do Estado de São Paulo.